17 janeiro 2014

Moçambique: e os Bros. se "desconvergem"…

"Até Outubro do ano passado, os moçambicanos com maior ou menor corrupio mantinham uma estabilidade social e política interessante.

Havia aqui ou ali alguns contratempos, algumas vozes mais críticas, alguns sectores sociais mais recalcitrantes e reivindicativos mas, no todo, tudo se processava com a normal intensidade de quem vive de e para o seu país e para o desenvolvimento de Moçambique.

É certo que a dada altura o líder do maior partido da Oposição, Afonso Dhlakama decidiu voltar para as suas antigas bases na Gorongosa, denunciando alguma inflexibilidade política do poder em Maputo e contestando as linhas mestras das políticas eleitorais moçambicanas.

Na prática, mais não era que Dhlakama estar a passar umas férias no mato junto dos seus companheiros e apoiantes; ou seja, tudo normal.

Isto, até Outubro de 201 quando as forças militarizadas de Moçambique estatuíram o final desse período de ócio; para estas a forma como Dhlakama se movimentava nas terras da Gorongosa ultrapassavam meros encontros políticos como, tão-só, havia uma tentativa de restaurar a sua influência político-militar na região o que, na concepção das autoridades em Maputo dever-se-ia pôr fim a essas movimentações e restaurar, segundo estas, a soberania completa do país.

Para isso, as forças militarizadas de Moçambique invadiram e ocuparam o campo de Sathundjira onde se sedeava o líder da perdiz.

Ora, naturalmente, estas movimentações político-militares desencadearam retaliações e contra-retaliações de ambas as partes com naturais prejuízos para a vida social e económica dos moçambicanos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)

Publicado no semanário Novo Jornal, edição 312, de hoje, 1º Caderno, pág. 22

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