10 setembro 2012

Kosovo, e depois o que segue?


A partir de hoje o Kosovo pode gerir a sua independência de per si e sem a tutela das autoridades coligadas ONU-EU-NATO.

Com esta efectiva independência – o pequeno território da Sérvia, de 10.908 km2, viu a comunidade internacional aceitar a sua auto-declarada independência em 17/Fev./2008 – o Kosovo, a partir de hoje, pode – tem   oportunidade de manifestar capacidade e direito a fazer aquilo que os albaneses e os kosovares sempre desejaram: pedir a integração na Albânia e recriar a Grande Albânia.

Uma vez mais a absurda política anglo-americana de dividir para melhor viverem vai dar os frutos habituais: insucesso e barracada...

Os sérvios, uma minoria cristã de cerca de 8% não aceitam a sua desintegração da sua terra-mãe, a Grande Sérvia, onde sempre pertenceu o Kosovo até ser “inundado” por albaneses ao longo dos anos, vão continuar a questionar a presença albanesa islâmica.

Talvez que a comunidade internacional fique satisfeita com a integração na Albânia e mostre que tudo o que se passar na península helénica nada lhe preocupa e, em definitivo, a OTAN/NATO fique com um forte Estado-membro na área: a Turquia; e com ela o renascer do grande Império Otomano…

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