18 maio 2012

Guiné-Bissau, o que antes era verdade…


Uma das razões evocadas – se não mesmo a única – para o Golpe era não só a presença de forças militares externas no país (a Missang) como a sua “imposição” aos militares Bissau-guineenses.

Por isso é que hoje sai a Missang e… entram paramilitares Burquinassos (69 polícias) que farão parte de um contingente militar da CEDEAO (que inclui cerca de seis centenas de militares nigerianos).

Pois é… o que ontem era verdade, hoje já é mentira.

Para quando a assumpção da verdade total? A subordinação integral da Guiné-Bissau à francofonia e à CEDEAO?

1 comentário:

Retornado disse...

É um PALOP que se está a lixar há mais de 50 anos.

Talvez na cabeça de Amílcar Cabral estivesse esta prioridade, evitar a fuga de Bissau para a Francofonia.

Se esta ideia não estava subjacente na cabeça dele e do "seu" PAIGC, então é porque tinha vendido a alma ao diabo, ao fazer aquela guerra ao Tuga.

Ele sabia que Sekou Touré dizia que só havia uma Guiné.