12 agosto 2009

Golpe no Lesoto, será…?

Parece que em Abril passado terá havido uma tentativa de Golpe de Estado no quase desconhecido Reino do Lesotho (para quem não conheça, fica no continente Africano, que não é um país…)

Parece, porque a comunicação social, veiculando notícias fornecidas pelo próprio Governo de Moçambique (or Mozambique – perguntem à Frelimo e à Renamo), indica que seus nacionais terão estado envolvidos neste eventual acto externo tendo sido mortos
4 moçambicanos e detidos outros 5 num pretenso grupo de 13 mercenários.

É estranho que só agora as notícias tenham ocorrido principalmente quando quem, na prática, quem gere os destinos políticos e governativos do pequeno reino sotho incrustado na África do Sul é, precisamente, este país.

Mas se o embaixador moçambicano na África do Sul e no Lesotho,
Fernando Fazenda, o afirma e diz que queriam derrubar o Governo do premiê Pakalitha Mosisili, é porque tem razão. Só não se entende, à parte de haver necessidade de apurar a efectiva nacionalidade dos envolvidos que tudo tenha estado no segredo dos deuses…

Segundo o que se sabe, os moçambicanos, na maioria
antigos militares desmobilizados, teriam sido recrutados como seguranças para os Estádios do Mundial da África do Sul, do próximo ano, e quando estava numa região do estado de Orange é que tomaram conhecimento da sua real missão.

Sendo, como já afirmei atrás que a África do Sul é quem, efectivamente, gere os destinos deste pequeno reino de 30.355 km2, onde nada se passa sem que os sul-africanos saibam, torna-se evidente que a história está demasiadamente mal contada.

Esperemos que as autoridades moçambicanas aprofundem a matéria e tragam à tona o que efectivamente aconteceu.

A SADC e os países da zona por certo agradecerão…

E Moçambique, por certo, ainda mais. É que se conseguem arregimentar pessoas da forma que o fizeram e para os fins em causa, com os problemas sociais que persistem em Moçambique, e com as eleições tão próximas com partidos descontentes quem garante que o mesmo não possa vir a acontecer na Princesa do Índico… ou num outro qualquer lugar onde o mesmo acontece?

E tudo isto “aparece” 100 dias após o início do
consulado de Jacob Zuma e da visita de Hillary Clinton à África do Sul…

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