13 abril 2009

Parágrafos soltos

(Pôr-de-sol na Restinga, Lobito; imagem cedida cujo autor já não me recordo com o meu lamento)

"Há momentos que uma pessoa se senta à mesa – mas não na mesa – olha para a branca folha e para a esferográfica e nada sai da penumbra cerebrálica onde guardamos as nossas fontes e pensamentos.

A solução é descansar, ler um livro leve, e voltar à mesa olhar para o computador maravilhar-se com a foto que emoldura no monitor – no meu caso, uma belíssima foto de um pôr-do-sol na minha maravilhosa e magnífica Restinga, no Lobito, – entrar no Word e… com os dedos levantados sobre as teclas e um olhar bloqueado no alvo monitor… e nada transpirar.

Como, nestas alturas, entendo os jornalistas que se sentem pressionados a fazer um artigo, a verem as horas passar, os editores a pressionarem para fechar o jornal e as malditas brancas que os impede de colocar aquele artigo, por certo magnífico, e que poderia mudar o rumo da sociedade onde estão inseridos ou ganharem o Prémio do jornalismo. É nestas alturas que sei que não sou jornalista mas um comentador político que sabe se não entrar nesta semana o artigo entrará numa próxima ou quando houver oportunidade para tal.

E se os entendo e como os compreendo e saúdo.

Mas quando descansamos sentimos que o cérebro fervilha de imensas questões que poderiam e deveriam ser analisadas. Só que o tempo e, não poucas vezes, a disponibilidade e as condições são poucas e ou miseráveis. (...)
" (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no , edição 211 de 11 de Abril de 2009

1 comentário:

Gil Gonçalves disse...

Eu bem te denunciei que essa canabis era de muita péssima qualidade