03 março 2008

Se perguntar não ofende…

(imagem daqui)
Como se entende que um País que tem algumas das maiores barragens hidroeléctricas de África, a maioria já recuperadas ou em vias disso, possa continuar a registar “apagões” quase sistematicamente diários.
Luanda, é um dos casos mais paradigmáticos de Angola.
Não creio que seja o “roubo” de energia a única desculpa viável. Haverá, por certo, muita incúria e muita gasosa que faz com que os luandenses, e passo a citar “…numa altura em que se gastaram, e gastam milhões e milhões de dólares na energia eléctrica, há mais de uma semana que todos os dias há apagões” (informação recebida via e-mail de quem necessita da energia eléctrica para trabalhar, nomeadamente, por causa da Internet que, também ela, está cada vez mais difícil).
Vamos ficar a aguardar que o novo Governo saído das eleições de Setembro – se não puder ser antes – consiga reverter esta estranha situação.
A Angola não basta querer ser uma potência. Tem de fazer por o justificar. E logo nos pormenores mais pequenos como é a capacidade de produzir e “manter” a energia eléctrica.
Angola tem enormes potencialidades hídricas e carbonetos para produzir electricidade. Desde que os responsáveis o queiram… Ou será que alguns responsáveis temem que os angolanos saibam mais do que devem com o livre acesso à electricidade e, por exclusão, aos diferentes meios de comunicação?

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