19 março 2008

Quando o passado amorfa e o presente bajula…

Porque será que me tenho de curvar perante as duas observações que se seguem de Orlando Castro e que se complementam?

"Tenho sérias dificuldades em entender a razão pela qual, em Portugal, há cada vez mais gente e empresas a seguir o actual exemplo do Sport Lisboa e Benfica.
Isto é, viver orgulhosamente do passado e dar-se por contente em ser segundo."
"O importante num país como Portugal, onde tudo é de faz de conta, é ser filho (mesmo que bastardo) do que enteado (mesmo que legítimo). É ser incompetente e servil, acéfalo e capacho, invertebrado e solícito. Ou seja, curvar-se servilmente perante aqueles de quem depende."

Parece-me que, se no primeiro caso o tiro é certeiro e tem um País claramente objectivado, no segundo caso, e de conversas ultimamente tidas com as mais díspares personalidades não portuguesas, a situação abordada por Orlando Castro é extensiva a outros países genética e umbilicalmente ligados a Portugal.
Há genes que não desmentem a paternidade mesmo que, por vezes, Portugal tenha atitudes que contrariam os objectivos da CPLP e
defendidos pelo seu presidente, Cavaco Silva, ou desvirtuem as Convenções Internacionais

1 comentário:

Anónimo disse...

http://ptshot.com/upanixade/
copmentou:

Tenho acompanhado a massa cinzenta portuguesa através dos comentários do PÚBLICO, e fico bastante descontente. Isso do passado é real. É o continuar a ver-se no espelho do passado, é O Amor de Perdição de mar em mar.