03 setembro 2007

A Cooperação e a caça às baleias

(nos Açores, agora caça-se assim; com máquinas fotográficas)

"Há uma velha frase diplomática, cujo autor foi Raymond Aron e que Churchill também muito gostava de evocar, que consubstancia as relações entre os Estados e que diz mais ou menos isto: “os Estados não têm amigos nem inimigos; mas interesses a defender”. Ou como Lord Palmerston (Ministro da Guerra da Rainha Vitória) afirmava quando se referia aos aliados e aos amigos de Inglaterra, que esta não tinha aliados permanentes nem inimigos permanentes; só os seus interesses eram “eternos e perpétuos!”.
E a moderna política mundial cada vez mais reafirma este conceito nos diferentes contactos internacionais.
A China é, nesta altura, o caso mais paradigmático para quem o interesse nacional se sobrepõe a todos os outros interesses, mesmos os políticos e os ideológicos; e “si non é vero é ben trovato”.
E se os interesses nacionais são os mais importantes nas relações entre os Estados, a cooperação, vista como um jogo de soma positiva em que todos os participantes podem ganhar, é uma nova forma de reforçar a defesa desses interesses dado que, não poucas vezes, ela mais não é que um meio para a defesa de interesses bilaterais ou multilaterais comuns. (...)
" (continuar a ler aqui)
Artigo de opinião publicado no , nº129, de 1-Setembro-2007.

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