16 agosto 2007

Será que alguém me explica?

(calmos arredores de Luanda; foto ©JSPinto “Tonspi”)

"Alguém me explica como, e porquê, se:
De acordo com os números das principais empresas de rating e do grupo Banco Mundial, Angola apresenta níveis de crescimento consideráveis, os últimos números, para o biénio 2006-08, davam um crescimento na ordem dos 13% e a Ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, afirma que o crescimento económico ao impacto das medidas económicas levadas e efeito pelo Governo, com destaque para o aumento dos serviços sociais à população, melhoria das infra-estruturas rodo e ferroviárias, ao incremento das infra-estruturas sanitárias e educacionais e à acalmia político-militar, então como justifica-se que:
1. a situação política, económica e militar em Cabinda se mantenha, como se mantém, com pessoas a serem detidas sem culpa formada; o Presidente a visitar uma das mais ricas – senão mesmo a mais rica – províncias angolana, Cabinda, sem um programa previamente difundido pelo público e com a presença de forças militarizadas que mais pareciam forças de ocupação que forças de intervenção;
2. a falta congénita de água em Luanda – e a guerra já acabou há 5 (CINCO) anos – leva indivíduos a assaltarem e destruírem um conduta de água que abastece bairros luandenses só para obter o “luxuoso” produto, normalmente obtido através de camiões-cisternas, essencial para a vida humana e para manter o saneamento básico dentro de níveis aceitáveis. E, depois, segundo se consta, na região de Luanda abunda um bi-minério “Coltan” (combinação dos minérios columbita e a tantalita, considerados mais valiosos que o ouro) que é muito utilizado no fabrico de naves espaciais, em armamento sofisticado e nos telemóveis – quem por lá parece “vaguear” é reconhecido como sendo quem mais os fabricam e a preços mais competitivos; são também dos principais importadores de petróleo e fornecedores de serviços e reparadores sem utilização de mão-de-obra angolana, ou muito pouca e mal paga, e onde “cobras engolem elefantes” … (...)" (continuar a ler aqui)
Artigo publicado n', edição 039, de hoje sob o título "O encosto à URSS levou o País à regressão"



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