11 abril 2007

Indigitado novo primeiro-ministro para a Guiné-Bissau

(foto surripiada daqui onde muitas mais estão)
Os eternos problemas sociais, políticos e económicos, a eventual falta de diálogo entre o governo de Aristides Gomes e um dos signatários do Fórum de Convergência Democrática (FCD), o PRS do antigo presidente Kumba Ialá, e as quase repetitivas acusações da ONU do país estar a ser uma plataforma no tráfico da droga levaram três partidos a criarem uma Plataforma a que deram o nome de Pacto de Estabilidade de Política Nacional da Guiné-Bissau. Foram seus signatários, o PAIGC, o PRS e o PUSD; ou seja, dois dos partidos (PRS e PUSD) apoiantes de “Nino” Vieira, na segunda volta das presidenciais, e o PAICG, apoiante do candidato Bacai Sanha, derrotado nessa disputa eleitoral.
Desta Plataforma resultou uma moção de censura ao Governo de Aristides Gomes, aprovada no Parlamento, em 19 de Março passado.
Foram necessárias mais de três semanas para que “Nino” digerisse a referida moção de censura com que a Plataforma, “distinguiu” o seu Governo de iniciativa presidencial apoiado no FCD.
E foram quase duas para que “Nino” aceitasse um dos nomes propostos pela referida Plataforma, no caso, um dos vice-presidentes do PAIGC, Martinho N'Dafa Kabi (ou Cabi), não sucumbindo à tentação de dissolver o Parlamento.
Vamos aguardar para ver como irá se ornar o novo primeiro-ministro indigitado com tantos e agudos problemas.
Desde logo a eterna falta de fundos para pagar os vencimentos dos funcionários públicos e depois as múltiplas acusações de haver quem queira tornar a Guiné-Bissau num Narco-Estado

2 comentários:

Orlando Castro disse...

... E as primeiras palavras do indigitado primeiro-ministro confirmam e reconfirmam tudo quando o Fernando Casimiro (Didinho) tem afirmado ao longo do tempo.

Orlando Castro

Anónimo disse...

Vamos esperar que ele não venha a esquecer das suas promessas como aconteceu ja aconteceu com muito gente... a corupção que é o primeiro indimigo da Guiné-Bissau.