21 dezembro 2006

Querem Timor-Leste a ferro e fogo?

(protestos contra tropas australianas; foto Pululu/Elcalmeida)
Uma crise político-militar que, supostamente, seria derivada de distúrbios de uns quantos “arruaceiros” e de meia-dúzia de “refugiados” começa a ter proporções pouco edificantes para um país novo que se quer livre, justo e democrático.
Só assim se entende que tropas australianas e neo-zelandesas ameacem recorrer a métodos letais para impedir eventuais ataques às suas forças.
E tudo porque, segundo corre nos “corredores políticos” de Timor-Leste, um timorense foi há dias morto por arma de fogo tê-lo-ia sido por disparos australianos.
O que não se entende porque é que as autoridades timorenses não impediram o precipitado enterro e não impuseram uma cuidada autópsia para permitir deslindar o caso.
Depois do arquivamento do processo contra Alkatiri só falta mesmo as Forças internacionais da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) começarem, indiscriminadamente, aos tiros.
E eu sei, porque já tive essa experiência: como se começa um indiscriminado e imbecil tiroteio à custa de um só tiro!
E nessa altura são mais os inocentes que sofrem do que os culpados!!!

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