16 setembro 2006

"A mão de Deus" em Alvalade

(foto do Sporting 0-1 Paços de Ferreira, daqui)
Lembram-se de um certo Maradona num certo jogo entre a Argentina e a Inglaterra para um certo Mundial de Futebol em que aquele grande jogador e maravilhoso "falsificador" disse ter havido um golo marcado com a "mão de Deus"?.
Quem me conhece, mesmo destas lides, sabe que só morro de amores clubísticos por um tal "Benfica"; todavia, não consigo admitir que um golo como aquele que o Sporting sofreu face ao Paço de Ferreira possa definir um resultado e uma equipa ganhe à custa de uma tal e grosseira "falsificação".
Admito e aceito que nem o árbitro ou o seu assistente não tenham visto a grosseira irregularidade mas, a partir do momento que jogadores reclamam da mesma e o juiz da partida mostra nada ter visto, o 4º árbitro deveria ter possibilidade de visionar imagens e em caso de tão grosseira tentativa de falseamento de jogo anular o golo e expulsar o jogador.
Seja, fosse, ele quem seja ou fosse.
Pois é... entretanto e segundo a FIFA isto retiraria o sortilégio do futebol; a imponderabilidade de um resultado "impossível".
E, enquanto isso, somos nós, os pagantes e bem-pagantes, nos estádios ou nos sofás, que vamos sendo enganados por "artistas" e pela "nefasta" e incrível mãozinha de quem nunca se deveria meter... não é?

1 comentário:

G bloG disse...

Muito bem!
Isto vindo de um benfiquista, só confirma a minha opinião: o fanatismo, de qualquer espécie, é como que uma venda que não nos deixa ver a realidade; mais, distorce-a, falsifica-a!!!