13 julho 2006

A vilania continua

(foto © daqui)
Um ano depois dos atentados de Londres (7 de Julho de 2005) uma grande metrópole financeira internacional foi atingida por um ignóbil e bem pensado atentado: Mumbai/Bombaim, na Índia.
Apesar da minha vontade ter sido logo aqui gritar contra mais este acto desprezível, mas temendo poder ser injusto na condenação até porque tudo indicava os autores, quis, primeiro, tentar saber quem seriam eles mesmos.
Quis evitar o que se passou com Londres. A condenação imediata dos fundamentalistas islâmicos quando, mais tarde, começaram a surgir certas dúvidas quanto à legitimidade do ataque ter sido perpetrado pelos fundamentalistas, facto que, ultimamente, recomeçam a surgir. Se houve momentos que se duvidou, até pela legítima paranóia pós-traumática, agora parece que essas dúvidas começam a esmorecer e reconfirmar que as células autónomas da al-Qaeda estiveram por detrás daquele abjecto acto.
E fiz bem. Porque os principais “instigadores” do fundamentalismo islâmico na Índia, procedentes de Jamur-Caxemira, não só já desmentiram qualquer envolvimento no acto terrorista, que já contabiliza 200 mortos e mais de 700 feridos, como, embora não muito explicitamente, o reprovaram. E eles não costumam ter tibiezas em aprovar os seus ignóbeis actos.
Provavelmente haverá outras células autónomas que não desejam a reaproximação indo-paquistanesa. E isso a Comunidade internacional deve ajudar a procurar.
Ontem, na Índia, amanhã…

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem foi?, não sei: condeno o acto e a cobardia.
Abraço, IO.