10 maio 2006

Quem é que tem razão?

O primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri diz que o país está calmo e o que houve foi, tão-somente, uma crise passageira; o que aconteceu foi um grupo de jovens que criaram problemas e aos primeiros tiros para o ar fugiram; daí que Timor-Leste não é o Iraque e que está tudo bem com a população de Dili toda em casa excepto 25 mil pessoas, num universo de 260 mil habitantes, que fugiram (ver entrevista na revista Sábado, ed. 106 de 11-17 de Maio, pág 71).
Já o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Ramos Horta, solicitou ao Secretário-geral Koffi Annan ajuda militar para restabelecer a ordem, de preferência soldados portugueses da GNR que merecem respeito e simpatia da população timorense…
Se isto é em Timor e com timorenses, o que dizer dos ministros portugueses e sobre a mesma questão.
O primeiro-ministro Sócrates garantia ao meio da tarde de hoje que ainda não teria havido alguma solicitação do Governo de Timor-Leste para o envio de militares da GNR; por sua vez, o seu número 2, o ministro do Estado e Administração Interna, António Costa, revela que já chegou um pedido informal, embora ainda não haja “decisão nenhuma sobre a matéria neste momento”, que Portugal está a trabalhar em diálogo com as Nações Unidas e com o Governo de Timor-Leste e quando houver uma decisão será tornada pública.
Alguém não está a dizer a verdade toda ou, pelo menos, não se entendem… e tudo isto acontece quando as NU se vão reunir para decidirem se prorrogam a sua permanência naquele país dos antípodas que quer ser asiático, mas que está sob vigilância atenta dos australianos.

1 comentário:

Mankakoso disse...

Já eskólhi à minha misse Angóla! É uma garina vérrrde bwé bala bala!
Já ganhou!
Kandandu!