03 maio 2005

Moçambique e Zimbabwé defendem a língua portuguesa

Quando se vê o Instituto Camões estagnar no tempo (a sua agenda semanal parou na semana de 10 a 14 de Janeiro de 2005) e as notícias que falam no Instituto se ficarem por Agosto passado não admira, nem surpreende, que o presidente português fique preocupado com o que viu em França ou que o leitorado de português na Universidade gabonesa seja suportado por um único professor, um angolano contratado localmente (assunto também tratado, e em devido tempo, aqui.)
Também não surpreende que o espanhol esteja a ganhar, claramente, terreno ao português a nível mundial. Eles têm um Instituto Cervantes activo e dinâmico.
Surpreendente, isso sim, é que os presidentes Guebuza e Mugabe tenham decidido implementar o ensino do Português no Zimbabwé.
Com tantas alterações que já houve entre os “boys” e as “girls” será que ainda ninguém pensou em fazer uma limpeza no Instituto Camões e integrá-lo – e porque não – na alçada da CPLP?
Assim, como assim, parece que em Portugal ninguém lhe dá fundos visíveis e poderia ser que outros mais esclarecidos o fizessem.
Depois queixemo-nos que na Guiné-Bissau, só a “zona central” da cidade de Bissau fale português, ou que os recibos sejam emitidos em francês (sobre esta temática ver aqui, principalmente os artigos de meados do mês).

1 comentário:

Anónimo disse...

É verdade, também li... incrível como até o Mugabe parece mais preokupado com a Língua Portuguesa do que os políticos portuguesese..._ abraço, IO.