22 setembro 2009

Conferência: Se o possível se faz todos os dias... tentemos o impossível

Sob o título acima, participei hoje numa Congresso sob organização da Agência Cascais Energia, C.M.Cascais e Faculdade Ciências e Tecnilogia-Univ. Nova de Lisboa sob a designação de "I Congresso Lusófono sobre Ambiente e Energia - 3ª Jornadas da Energia" e enquadrado no workshop sobre a "Comunicação Social e o Ambiente" em representação do Notícias Lusófonas, como um dos órgãos sociais convidados.

Além do Notícias Lusófonas fizeram-se representar o programa Bioesfera, da RTP2, pela jornalista e coordenadora editorial Arminda Deusdado, e o portal/web-tv TVEnergia.

Aqui fica um extracto do tema apresentado:

"Além de saudar, em primeiro lugar, todos os presentes, quero desde já agradecer, e de imediato, o amável convite que a Comissão Organizadora do 1º Congresso Lusófono de Ambiente e Energia me propiciou, via portal noticioso Notícias Lusófonas (http://www.noticiaslusofonas.com), para estar neste Congresso, e neste Workshop, em particular.

Deixem-me, primeiro, elucidar que estou em representação do jornalista Norberto Hossi, director do NL a quem, inicialmente, foi endereçado o convite. Todavia, por razões profissionais e particulares, Norberto Hossi não pode estar presente e a sua solicitação fez reenviar o convite para mim em concordância com a ilustre Comissão deste Congresso.

Este intróito deve-se – e considero exigível esta citação – porque apesar de colaborar com diferentes órgãos de informação lusófonos (portugueses – semanário regional Frente Oeste e Jornal de Notícias, como comentador), principalmente, angolanos (Semanário Angolense), santomenses (semanário Correio da Semana) e, esporadicamente, com moçambicanos além de ver artigos de opinião também transcritos em portais internacionais e cabo-verdianos) não sou jornalista, na verdadeira acepção da palavra; e muito menos um produtor de conteúdos.

Permitam-me que recorde que o Notícias Lusófona é, desde 1997, o único jornal que se dedica exclusivamente à informação para os mais de 220 milhões de cidadãos que em todo o mundo falam português.

Serei, quanto muito, um mero colunista ou colaborador, no caso do NL com mais de dois anos e meio de colaboração permanente e regular – e por isso mesmo um membro ainda que discreto e longínquo da Comunicação Social – que vai debitando algumas preocupações cívicas e que penso poder contribuir para algum entendimento mais interessante das áreas que melhor conheço.

E por essa razão que aqui estou. Para tentar dar o meu contributo para, enquanto membro dessa classe, um pouco cada vez mais quase desaproveitada em favor daqueles que se limitam a dizer “yes man”, deixar que outros pensem por ele e limitar-se a dedilhar num qualquer teclado tudo o que lhe foi previamente encomendado, abordar como deve, na minha perspectiva, a Comunicação social abordar um tema tão cadente quanto cada vez mais actual que é o Ambiente.

Como pode a Comunicação Social dar esse contributo? Tem-no feito das mais variadíssimas formas. Alguns dos meus companheiros de mesa já deram mostras de como isso é possível e desejável.

O problema, é que os decisores continuam a manter uma considerável distância entre os meios comunicacionais e eles. Talvez que as propostas que surgem nos media não sejam, mais que exequíveis, tão baratas. Mas como nos recordamos com as minas terrestres, estas custam substancialmente pouco quando novas e tornam-se extraordinariamente insuportáveis a sua retirada dos campos minados. Fala-se, ou costumam falar na ordem de 1 para 100, ou seja, por cada dólar que custa uma mina, fazer a sua retirada dos campos minados, ou seja, desminar, fica por cerca de 100 dólares.

Também no Ambiente essa disparidade se torna tão evidente com a dupla particularidade de, enquanto numa desminagem as vítimas poderão “ser colaterais”, no Ambiente as vítimas somos todos nós porque a Humanidade – e os seus líderes – se limita (ou limitaram-se) a pensar só nos benefícios imediatos que as grandes invenções – algumas das quais quase sem proveito algum para a maioria das populações – não questionando as eventuais consequências; talvez porque os benefícios visíveis eram mais vantajosos que a busca de eventuais causas colaterais, e quando se aperceberam os interesses dos Estado e económicos têm falado mais alto que os interesses subjacentes à salvaguarda de um Planeta que se nos oferece como a nossa principal e ainda única casa planetária.

Pode a Comunicação Social fazer alguma coisa mais do que tem feito? É claro que sim! Mas para isso necessita deixar de estar subordinada aos interesses económicos dos grandes empórios e às ordens do chamado desenvolvimento nacional imperativo. (...)
" (continue a ler aqui ou aqui)

1 comentário:

Gatto999 disse...

Ciao from Italy
=^.^=