28 agosto 2009

Estado angolano vulgamente vigarizado?

(imagem baseado num cartune visto na internet)

Porque é que esta história de 100 milhões de Euros para compra de parte de um Banco português, no caso o BANIF, por parte de um Governo de Angola, e apresentada no portal do semanário português Expresso me parece tão mal contada (ver em Expresso (aqui e aqui), ou em O Apostolado, Angola24Horas.com, ou Club-K)?

E a Autoridade Reguladora Financeira portuguesa desconhecia este caso, ou seja, esta eventual venda? Se não desconhecia, porque nunca disse nada? que me recorde...

A fazer fé no Comendador Horácio Roque, só há cerca de um ano é que tomou conhecimento que cerca de 49% do capital do “seu” Banco poderia não ser seu e o que é estranho é que o então Governo de Angola aceitasse, segundo o artigo, que o Comendador fosse indicado como um simples… “colaborador”, demonstrando total desconhecimento do que se passava dentro do “objecto” em compra.

É por essas e por outras que certas situações no banco em causa começam a não me surpreender como, por exemplo, documentos ou correspondência enviados à Administração do Banco e, nomeadamente, ao seu Presidente, apareçam em outros Departamentos dando mostras que nunca chegaram aos destinatários originais...

Se três eventuais responsáveis e ex-membros de órgãos sociais do Banco, nada terão dito ao seu Presidente…

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