21 março 2009

Todos somos democratas desde que…

(imagem Google)

"Recentemente assistimos a mais um eventual “Putsch” em São Tomé e Príncipe com o caso dos ex-Búfalos e de personalidades afectas ao pequeno e obscuro partido da FDC serem detidos.

Mais recentemente vimos, na Guiné-Bissau, como a morte de dois líderes antagónicos no Poder e, segundo falam os mujimbos (boatos), também em negócios menos ponderados, pôde ter transformado crimes – porque de crimes se trataram independentemente das cogitações dos mesmos – em quase Golpe palaciano com a pressa na eleição de um Chefe de Estado-Maior, facto que é da responsabilidade do Presidente eleito em vez, como se verificou, do Governo o qual se prepara para ver o seu líder ser candidato à Presidência.

Mais anteriormente assistimos a dois casos claros de tomada de poder por militares, sob o protesto de má -governação ou vazio do poder. Foram os casos da Mauritânia, na primeira situação, e da República da Guiné (Conacri), na segunda. Ou, e de certa forma também o foi, embora por razões partidárias e de má convivência, a queda de Thabo Mbeki, na África do Sul.

Porque, parece, que o poder volta a estar a ser um facto apetecível para certos “democratas” temos assistido na República Malgache (Madagáscar) a uma clara tentativa de tomada de poder por parte de um “jovem turco” e ex-presidente da Câmara de Antananarivo, Andry Rajoelina. (...)
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Publicado no semanário santomense , ed. 208, de 21-Março-2009.

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