10 novembro 2008

52 anos os podem separar (como aconteceu...)

(foto da Internet)

Pequena nota introdutória.
O artigo que se segue foi elaborado em 28 de Outubro passado e prospectivava o que se poderia passar a 4 de Novembro, como veio a acontecer.
Razões editoriais, aliados ao facto do artigo não ter sido remetido em tempo útil atrasou a sua publicação pelo que só este fim-de-semana pode ser publicado.

"O 4 de Novembro poderá ser, de novo, uma data importante para o Sistema Político Internacional.

Foi-o em 1956 quando da invasão das tropas soviéticas à Hungria para esmagar a tentativa de insubordinação e liberdade que o povo húngaro reclamava e queria fazer valer face ao jugo de Moscovo e das tropas soviéticas.

Mas como nem sempre vontade significa poder, 7 dias depois, a 11 de Novembro, a revolta estava esmagada e o país dos Magiares espartilhada entre um Ocidente incrédulo e inoperante e um “urso” forte e militarmente temido.

Em 1956, um Grito de Liberdade soou e não adormeceu, como se comprovou, 12 anos depois na chamada Primavera de Praga que, e uma vez mais (o poder e a intolerância não aceitam desvios aos comportamentos erráticos dos que mais mandam e ditatorizam) a revolta pela Liberdade foi esmagada.

Mas se em 1956 a Liberdade e a Mudança foram esmagadas, 52 anos depois, tudo se conjuga para que a Mudança, e um certo tipo de Liberdade, possam ser efectivas e conjugar para que alguns casos possam ser, também eles, mudados na cena política internacional.

Os EUA vão a eleições, presidenciais e algumas legislativas intercalares.

Mas são as presidenciais que mais suscitam esperanças na Mudança no comportamento político norte-americano.

Um afro-americano poderá, e pela primeira vez na história da terra do Tio Sam, entrar na Casa Branca pela Avenida Pensilvânia e mudar a História. (...)
" (pode continuar a ler aqui enquanto aqui está em reconstrução)
Publicado no , edição 190, de 8/Outubro/2008

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