31 outubro 2007

E vão três…

(DDR)
O ainda presidente de todos os angolanos, José Eduardo dos Santos, reafirmou uma vez mais – e uma vez mais fora do País (depois de o ter dito a “Lula”, embora no País, é uma personalidade estrangeira, e na Namíbia) –, que as eleições legislativas serão no próximo ano de 2008, entre Maio e Agosto, ou seja, na época do “cacimbo” ou época seca.
Fica bem ao senhor presidente reafirmar esta sua convicção.
Só se lamenta que ainda o não tenha feito em local próprio. Ou seja, em Angola no Parlamento e nos Órgãos Nacionais e marcando de facto e de jure a data das eleições.
Quer dizer, não é que isso possa tão importante para a mim como para outros como eu. É que na Diáspora não podemos fazer uso dos nossos direitos como cidadãos. Isto é, não podemos votar porque não nos deixaram recensear!
Mas como o voto é uma arma importante para definir metas e mudanças em Democracia…

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu Caro Eugénio

Desde ontem que os jornais andam numa fona, com o discurso de José Eduardo dos Santos em Maputo. Como referes mais uma vez o Presidente Angolano fala nas próximas eleições do País e, mais uma vez como referes e bem, dirigindo-se a pessoas de fora. Parece que o Parlamento Angolano e o Povo Angolano não são dignos de ouvir o Senhor Presidente sobre assunto tão importante.

Apenas um reparo, José Eduardo dos Santos referiu que as eleições serão "convocadas" entre Maio e Agosto de 2008 ou eventualmente entre Maio e Setembro de 2008.

As palavras são do próprio - "convocadas" e não efectuadas. Entre os dois termos vai uma grande distância. Uma distância na melhor das hipóteses de uns seis meses.

José Eduardo dos Santos em outras ocasiões e também em visitas a outros países tinha feito afirmações semelhantes mas referindo-se ao ano de 2007 (afirmou nos EUA que as eleições deveriam ser em 2007).

Não acredito muito no senhor e neste assunto sou como S.Tomé, ver para crer. Tenho a sensação que estas declarações tão iguais e sempre feitas em momentos de cobertura mediática internacional, se destinam a acalmar os amigos americanos para estes não aprovarem a emenda de combate à corrupção e cleptocracia em Angola introduzida no orçamento para 2008 dos EUA.

Uabalumuka
Emanuel Lopes