28 agosto 2007

Garzón e uma cooperação mista jurídica

O confrade “O Jumento”, creio ser a primeira vez que o faço, mas que sem aqui o citar é de leitura obrigatória pelo humor e pelas incisivas setas que dispara, escreve hoje sob o título GARZÓN ESTÁ A IR LONGE DEMAIS, o que segue
Aceita-se que Portugal colabore, dentro de determinados limites, com o combate ao terrorismo em Espanha, compreende-se que um magistrado espanhol considere que essa colaboração é indispensável, admite-se que esse magistrado proponha ao governo espanhol que solicite a colaboração portuguesa usando os canais próprio. Mas são inaceitáveis os termos em que o juiz Garzón, não lhe cabe fazer propostas envolvendo as polícias portuguesas, a sua magistratura acaba na fronteira, a partir daí coloca-se uma questão de soberania, não cabendo aos magistrados substituírem-se aos canais diplomáticos.
Só que desta vez não concordo, na totalidade, com o Jumento. O juiz Baltazar Garzón mais não fez do que limitar-se a levar à letra a proposta de Saramago e de um iberista Ministro do actual Governo “Autónomo” de Portugal: Isto ainda vai ser – é!! – uma grande Ibéria!!!!

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