01 março 2007

A afro-lusofonia no roteiro da droga

(queimando droga n© México)

Quando pensamos que pouco mais de mal poderá acontecer aos nossos países eis que a ONU vem com um relatório e nos mostra que ainda não atingimos o patamar mais baixo da denegrição.
De acordo com um relatório ora publicado pela Organização Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICS), organismo da ONU, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique são três das plataformas africanas no trajecto da droga para a Europa.
Se Cabo Verde parece ser surpreendente apesar de, naturalmente, ser a isso propício devido à sua enorme insularidade e estar no meio do Atlântico pelo que a vigia das suas costas é difícil, já Guiné-Bissau não é de todo surpreendente porque não há muito tempo que o país vem sendo acusado de estar nessa rota.
Mas ser, ao mesmo tempo, acusado de estar a ser utilizado por “...«grupos criminosos» da América Latina” já é uma acusação muito grave.
Já Moçambique é assinalado como um instrumento veicular no correio da cocaína da América do Sul para a Europa.
Mas não são só estes três países lusófonos que estão na mira da OICS. Também Benin, Gana, Nigéria e Togo foram visados por aquela organização.
Ainda assim, e felizmente, a OICS reconhece que os três países afro-lusófonos estão no bom caminho na luta contra o tráfego de estupefacientes.
Ou seja, umas no cravo e outras tantas na ferradura…

1 comentário:

Anónimo disse...

Quais os países que consomem mais drogas no Continente Africano???