21 fevereiro 2007

Que se passa no Lobito?

(imagem de um dos morros que circundam Lobito roubada algures não sei a quem...)
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Segundo dois artigos do Angolense (leiam aqui e aqui) um membro da Administração da cidade do Lobito anda a ver se “abocanha” três grandes edifícios – dois públicos e um privado – para transformá-los em empresas de hotelaria e outros projectos económicos.
De acordo com aqueles artigos o citado administrador terá contactado uma equipa de advogados como eventuais investidores e, em contrapartida pela tomada de posse dos três edifícios, estes ofereceriam à bela cidade dos flamingos uma Maternidade.
Mas para isso o tal administrador não se coibirá de meter terceiros ao barulho.
Segundo parece ofereceria uma elevada quantia ou uma carrinha a um director de uma das empresas que administrava um dos edifícios e, simultaneamente como se quisesse corromper – como se isso fosse possível –, ofereceria certas percentagens do capital da empresa a criar a duas altas entidades de, ou ligadas, à província de Benguela; por sinal, uma dessas entidades pertence ao executivo angolano.
Por outro lado, o edifício privado está a ser administrado por um cidadão angolano que tem uma procuração de um antigo titular – creio que um antigo colono – e, ainda de acordo com os tais artigos, esses advogados andam a ver se conseguem declará-la falsa para que o mesmo prédio seja arrebatado e, se possível, a um preço iníquo.
São acusações muito graves, atentatórias dos nomes em causa, que merecem ser rapidamente averiguadas pelas autoridades judiciais angolanas.
A minha cidade pode ser insalubre devido aos mangais, mas é a minha cidade; e como tal não quero que alguém a agúe mais do que ela já está.
Não precisamos quem conspurca mais o que já profanado está.

2 comentários:

Orlando Castro disse...

Não será esse administrador da segunda mais bela cidade de Angola (a primeira, como todos sabem, é o Huambo) da família de Alberto João Jardim?

Kandandu

ELCAlmeida disse...

Meu caro,
Poderemos ter, e tê-lo-emos certamente, muitos defeitos mas - e agora é mesmo de dizê-lo - ainda não chegámos à Madeira... nem ao Congo e está mais perto!
Kandandu
EA