01 fevereiro 2007

Matan Ruak dá o exemplo para a tranquilidade.

(Matan Ruak de visita à Marinha portuguesa)
Depois de ontem a polícia timorense apoiada pela polícia das Nações Unidas (UNPOL) e forças militares internacionais terem, assim parece, infligido um rude golpe nos “artistas marciais” que estavam pôr Dili a ferro e fogo, prendendo alguns dos seus elementos e líderes, principalmente desde a crise política de Abril e Maio de 2006, hoje por ocasião do sexto aniversário das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), o brigadeiro-general Taur Matan Ruak afirmou, em Baucau, que as F-FDTL assumiam as suas responsabilidades nas acções militares ocorridas durante a crise de Abril e Maio de 2006, mas desejava, também que as outras instituições com responsabilidade na situação "também o façam”.
Um primeiro passo para que as relações com a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) sejam clarificadas e melhoradas.
Um primeiro grande passo para a completa normalização entre duas das mais importantes entidades institucionais do país.
Agora faltam os políticos o compreenderem e os “fugitivos” se apresentarem à justiça e aceitarem a pena que lhes é devida mesmo que, mais tarde – e naturalmente – possam e devam ser indultados em nome da completa estabilidade.
Como Ruak também afirmou Timor Lorosae é uma meia-ilha, com "um território que inclui um enclave, uma ilha e um ilhéu" e como já se viu há quem queira colocar entraves nas comunicações entre todas as partes do país.

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