16 janeiro 2007

Adeus Prof. Mesquitela Lima

(máscara roubada aqui)
A antropologia e a etnologia lusófona, em geral, e cabo-verdiana, em particular, perderam um grande senhor: o Professor Augusto Mesquitela Lima.
Natural de Mindelo, na ilha de São Vicente, Mequitela Lima formou-se em Portugal e em França, onde trabalhou com renomadas personalidades da Antropologia mundial como Claude Lévi-Strauss, Georges Balandier, Jean Maquet, entre outros.
Mais tarde, assentou arraiais em Angola, onde trabalhou e viveu largos anos e onde efectuou alguns dos seus principais estudos na área da etnologia e museologia.
Foi o principal impulsionador da fundação do Museu do Dundo na província da Lunda Norte, reconhecido pela sua vasta colecção de máscaras africanas.
Também a ONG portuguesa Liáfrica perdeu um dos seus principais sócios-honorários.

4 comentários:

Egidio Vaz disse...

Paz a sua alma

Anónimo disse...

Angola e os angolanos em geral vivem no estado de medo (fear) o pais angola esta a chorar, porque os seus filhos vivem na politica macabra do JOse Eduardo dos Satanas que nao deixe o povo livre! a guerra em angola ainda nao acabou....!
ate a radio dita nacional de angola nao existe on line, mas querem utilizar a CNN para fazer a puplicidade d'angola.
Porque que em angola o povo tem que viver no estado de medo do presidente e nao ao respeito da lei? Em angola o presidente anda em cima da lei. roubo,desvios violacoes dos diretos humanos enegligencias d'outras partes do territorio angolano so porque faz fronteira com a RD do Congo...!
utter disgust. we angolans don't want to live in fear of a mortal person.so down with macabra state.

Anónimo disse...

A afirmação de que o Dr. Mesquitela Lima foi o "impulsionador" da fundação do Museu do Dundo está absolutamente errada!
Tal Museu existia formalmente desde 1942 e, anteriormente, desde 1938, como "Colecção etnográfica" da Diamang. Ora, o Dr. Mesquitela só chega à Lunda - como funcionário administrativo, - em 1952!

ELCAlmeida disse...

Por norma não coloco nem dou "cobertura" a comunicações anónimas, mas como esta quis colocar uma verdade histórica no seu lugar aceitei partilhá-la. Só que "impulsionador" não é o mesmo que "criador".
O museu, pode como diz e não duvido, ter sido criado em 1938 ou 42, na sua última versão, mas isso não significa que o Dr. Mesquitela não tenha com a sua ida impulsionado um Museu que poderia - repito, poderia e não digo estivesse - estar num marasmo.
De qualquer forma e de futuro agradeço assine, no fim, a sua comunicação.
Cumprimentos e obrigado pela intervenção
Eugénio Almeida