17 abril 2006

Bijagós em exposição


Sob a coordenação de Joacine Moreira, o CIDAC, Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral, o Museu Nacional de História Natural, o Instituto Marquês Valle Flor e a AEGBL, Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa, vão levar a efeito no Museu de História Natural, sito em Lisboa, uma exposição fotográfica e antropológica sobre os Bijagós que servirá, em simultâneo, como suporte à sua candidatura – à sua natural candidatura – a Património Mundial.Deixo-vos o convite que os organizadores estão a efectuar e que se realizará de 22 de Abril a 30 de Junho:

ARQUIPÉLAGO DOS BIJAGÓS: UM PATRIMÓNIO A PRESERVAR

O Museu Nacional de História Natural (MNHN) vai receber a exposição “Arquipélago dos Bijagós, um Património a Preservar” de 22 de Abril a 30 de Junho de 2006: um projecto internacional de apoio à candidatura do Arquipélago dos Bijagós a obter a classificação de Sítio de Património Natural e Cultural Mundial, sob a égide da UNESCO.
A exposição foi realizada pelo PRCM – Programa Regional de Conservação da Zona Costeira e Marinha da África Ocidental na sede da UNESCO (Paris), de 24 a 28 de Fevereiro de 2005, no âmbito da Conferência Internacional “Biodiversité, Science et Gouvernance”.
Foi apresentada posteriormente no Palais de la Porte Dorée, mais especificamente no Aquarium Tropical, onde esteve patente de 6 de Abril a 6 de Novembro de 2005.
O objectivo da Exposição é dar a conhecer o Arquipélago dos Bijagós, situado ao largo da Guiné-Bissau, o modo de gestão tradicional dos seus recursos que preserva a biodiversidade, assim como as ameaças exteriores que pesam sobre uma natureza extraordinária, até aqui preservada pelas comunidades rurais.
O CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral dará continuidade a esta iniciativa com a sua apresentação em Portugal, contribuindo para a emergência de uma opinião pública portuguesa mais informada nas áreas abrangidas pela exposição.
A exposição permite introduzir os seguintes painéis temáticos: a natureza, a biodiversidade e os recursos; os ritos culturais e religiosos para gerir o espaço e seus recursos; a globalização e as pressões exógenas; a Reserva de Biosfera, quadro apropriado para a ciência, a educação e a conservação em benefício da comunidade e do país.
A exposição é constituída por fotografias de diferentes formatos (fruto da selecção do trabalho dos fotógrafos profissionais, Jean François Hellio e de Nicolas Van Ingen – que passaram dois meses com os bijagós), e de vários objectos representativos da cultura e religião bijagó.
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Local da exposição:
MNHN – Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1269-102 Lisboa
Acessos: Metro do Rato, autocarros carris nº 58, nº100, nº6, nº9, nº27, nº38 e nº49
Horário: Seg a sexta das 10h às 13h e das 14h às 17h / sábados das 15h às 18h

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